Falcão

Falcão

Nasceu Marcondes Falcão Maia, no município cearense de Pereiro, no dia 16 de setembro de 1957, numa manhã clara de lua - era "casamento da raposa".

Contam que do ventre da mãe, Carminha de Falcão, nasceu o pau, com o corpo desenvolvendo-se ao longo.

Cedo, vocacionado para o inglês, enfrenta musicalmente Waldick Soriano ("I'm not dog no") e benditos do padre Zezinho ("Hold God's hand and go"), sem sequer haver memorizado "Gingle bell" e "Happy birthday to you".

A putaria em Falcão, revela a parteira Lingorina, é devida, aos bons tempos de Pereiro, ao amasiamento com uma jumenta, Lady Fideralina - aliás, o animal serviu de iniciação sexual a todo clã masculino dos Falcão.

De muda para Fortaleza, em meados dos anos 60, Falcão enfrenta a escola pública. Após 15 tentativas, enfronha-se na Faculdade de Arquitetura. É aí que o urbanismo fala alto, voltando-se para a política: quer construir uma nova sociedade, sem aluguel, sem IPTU.

Dos palcos para o ciberespaço, morrendo de se abrir pelos mais de 600 mil discos vendidos, o bregaço abraça a questão política, tomando-lhe de assalto a carteira. E pede:

- Vote em mim e não se preocupe!

Ele intensifica lançamento de partido de sua autoria, sigla de todas as tendências, cuja ideologia está resumida em um único parágrafo - revogando-se as disposições em contrário:

- Todo brasileiro tem o direito à escola e ao chifre, independente de cor, raça ou credo. Dê o devido grau e brau!

Trata-se do Partido dos Cornos e Bregas do Brasil - o PCB do B, de maioria quase-semi-liberal, com amplas possibilidades de arrebanhar, em breve, o segmento Moleque.

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