Alberto Nepomuceno

Alberto Nepomuceno

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Nasceu em Fortaleza, no dia 6 de julho de 1864, filho de Vítor Augusto Nepomuceno e Maria Virgínia de Oliveira Paiva, Alberto Nepomuceno foi iniciado nos estudos musicais por seu pai, que era violonista, professor, mestre da banda e organista da Catedral de Fortaleza. Alberto Nepomuceno, faleceu no Rio de Janeiro, no dia 16 de outubro de 1920. Considerado o "pai" do nacionalismo na música erudita, deixou inacabada a Ópera O Garatuja, baseada na obra de mesmo nome de José de Alencar.

Em 1872, transferiu-se com a família para Recife, onde começou a estudar piano e violino. Responsável pelo sustento da mãe e irmã após a morte de seu pai, em 1880. Nepomuceno empregou-se como tipógrafo e passou a ministrar aulas particulares de música.

Mesmo com dificuldades, conseguiu dar continuidade aos seus estudos musicais com o maestro Euclides Fonseca. Durante a juventude, manteve amizade com alunos e mestres da Faculdade de Direito do Recife, como Alfredo Pinto, Clóvis Beviláqua, Farias Brito. A Faculdade, nessa época, era um grande centro intelectual do País.

Tornou-se um defensor atuante das causas republicanas e abolicionistas no Nordeste, participando de diversas campanhas. Entretanto, não descuidou de suas atividades como músico, assumindo, aos dezoito anos, a direção dos concertos do Clube Carlos Gomes de Recife. Atuou também como violinista na estréia da ópera Leonor, de Euclides Fonseca, no Teatro Santa Isabel.

Em 1885, mudou-se para o Rio de Janeiro, vivenciando toda a efervecência cultural, política e social. Em contato com grandes escritores, compôs "Dança dos Negros", que veio a se chamar "Batuque", uma das primeiras composições com motivos étnicos brasileiros, o que o fez ser considerado o introdutor do nacionalismo na música de concerto brasileira.

Em viagem à Europa, ampliou sua formação musical em cidades como Roma, Paris e Berlim. Essa diversificada formação originou, como consequência direta, uma mistura de caacterísticas estilísticas variadas. "Suíte Antiga", foi resultado de seus estudos no Conservatório Stern, na Alemanha, que o levou a reger a Filarmónica de Berlim.

Mais sobre Alberto Nepomuceno:

Escreveu duas óperas completas, Artemis, e Abul, ambas sem temática nacionalista. Pesquisas recentes mostram que Nepomuceno compôs obras de caráter modernista, chegando a experimentar com a politonalidade nas Variações para piano, opus 29.

Durante sua juventude, manteve amizade com alunos e mestres da Faculdade de Direito do Recife, como Alfredo Pinto, Clóvis Bevilaqua, Farias Brito. A Faculdade, nessa época, era um grande centro intelectual do país; por lá fervilhavam idéias e análises sociais de vanguarda, como os estudos sociológicos de Manuel Bonfim e Tobias Barreto, além das teorias darwinistas e spenceristas de Sílvio Romero.

Foi Barreto quem despertou em Nepomuceno o interesse pelos estudos da língua alemã e da filosofia. Tornou-se um defensor atuante das causas republicana e abolicionista no Nordeste, participando de diversas campanhas. Entretanto, não descuidou de suas atividades como músico, assumindo, aos dezoito anos, a direção dos concertos do Clube Carlos Gomes de Recife. Atuou também como violinista na estréia da ópera Leonor, de Euclides Fonseca, no Teatro Santa Isabel.

De volta ao Ceará com a família, ligou-se a João Brígido e João Cordeiro, defensores do movimento abolicionista, passando a colaborar em diversos jornais ligados à causa. Devido às suas atividades políticas, seu pedido de custeio ao governo imperial para estudar na Europa foi indeferido.

Em 1885, Nepomuceno mudou-se para o Rio de Janeiro, indo morar na residência da família Bernardelli. Deu continuidade aos seus estudos de piano no Beethoven Club, onde se apresentou ao lado de Artur Napoleão. Pouco tempo depois, foi nomeado professor de piano do clube, que tinha em seu quadro funcional, como bibliotecário, Machado de Assis. A capital do império, neste período, vivia um momento de grande efervescência social, política e cultural.

"(...), Não tem Pátria um Povo que não canta em sua límgua."
Alberto Nepomuceno

No âmbito social, ocorria um vertiginoso crescimento populacional com o aumento do fluxo migratório em busca de trabalho. No plano político, sucediam-se os ataques das campanhas abolicionista e republicana à monarquia. No campo literário, os movimentos romântico, simbolista e naturalista, em voga na Europa, influenciavam diversos escritores brasileiros, como Olavo Bilac, Machado de Assis, Aluísio Azevedo e Coelho Neto. O grande interesse de Nepomuceno pela literatura brasileira e pela valorização da língua portuguesa, aproximou-o de alguns dos mais importantes autores da época, surgindo, da parceria com poetas e escritores, várias composições como: Àrtemis (1898), com texto de Coelho Neto; Coração triste (1899), com Machado de Assis; Numa concha (1913), com Olavo Bilac.

Tens uma fibra de artista e admirável
E tens do nosso povo o voto eterno
Que o título de artista e de notável
Não nasce dos favores do governo

No ano anterior à abolição da escravatura, compôs Dança de Negros (1887), uma das primeiras composições que utilizou motivos étnicos brasileiros. A primeira audição dessa obra, que mais tarde se tornou Batuque, da Série Brasileira, foi apresentada pelo autor no Ceará. Outras peças foram compostas na mesma época, como Mazurca, Une fleur, Ave Maria e Marcha fúnebre. Apesar de ser visto com desconfiança pela família imperial, devido às suas posições políticas, Nepomuceno, pela sua importância no cenário musical brasileiro, chegou a ser convidado pela Princesa Isabel para tomar chá no Paço Imperial.

Europa:
Viajou para a Europa na companhia de seus grandes amigos, os irmãos Henrique e Rodolfo Bernardelli, em agosto de 1888, com o objetivo de ampliar sua formação musical. Em Roma, matriculou-se no Liceo Musicale Santa Cecilia, na classe de Harmonia, de Eugenio Terziani, e na de piano, de Giovanni Sgambatti; depois, com a morte de Terziani, prosseguiu os estudos com Cesare De Sanctis. Em 1890 partiu para Berlim, onde aperfeiçoou seu domínio da língua alemã e ingressou na Academia Meister Schulle, tornando-se aluno de composição de Heinrich von Herzogenberg, grande amigo de Brahms. Durante suas férias, chegou a assistir em Viena a concertos de Brahms e de Hans von Bülow. Transferiu-se depois para o Conservatório Stern de Berlim, onde, durante dois anos, cursou as aulas de composição e órgão com o professor Arnó Kleffel, e de piano, com H. Ehrlich. Nepomuceno e sua futura esposa tiveram aulas também com o famoso Theodor Lechetitzky, em cuja sala de aula conheceu a pianista norueguesa Walborg Bang, com quem se casou em 1893. Ela era aluna de Edvard Grieg, o mais importante compositor norueguês da época, representante máximo do nacionalismo romântico. Após seu casamento, foi morar na casa de Grieg em Bergen. Esta amizade foi fundamental para que Nepomuceno elaborasse um ideal nacionalista e, sobretudo, se definisse por uma obra atenta à riqueza cultural brasileira. Após realizar as provas finais do Conservatório Stern (1894), regendo a Filarmônica de Berlim com duas obras suas (Scherzo für grosses orcherter e Suíte Antiga), inscreveu-se na Schola Cantorum, em Paris, a fim de aprimorar-se nos estudos de órgão com o professor Alexandre Guilmant. Nessa época, conheceu Camille Saint-Saëns, Charles Bordes, Vicent D'Indy e outros. Assistiu à estréia mundial de Prélude à l'après-midi d'un faune, de Claude Debussy, obra que Nepomuceno foi o primeiro a apresentar no Brasil, em 1908, nas festas do Centenário da Abertura dos Portos. A convite de Charles Chabault, catedrático de grego na Sorbonne, escreveu a música incidental para a tragédia Electra. Em 1900 marcou uma entrevista com o diretor da ópera de Viena, Gustav Mahler, para negociar a apresentação de sua ópera ártemis; porém, adoeceu gravemente, indo se recuperar em Bergen, na casa de seu amigo Edvard Grieg. Em 1910, financiado pelo governo brasileiro, realizou diversos concertos com músicas de compositores nacionais em Bruxelas, Genebra e Paris. Durante a excursão, visitou Debussy em sua residência em Neuilly-sur-Seine, sendo presenteado com uma partitura autografada de Pelléas et Mélisande.

Nacionalismo:
No dia 4 de agosto de 1895, Nepomuceno realizou um concerto histórico, marcando o início de uma campanha que lhe rendeu muitas críticas e censuras. Apresentou pela primeira vez, no Instituto Nacional de Música, uma série de canções em português, de sua autoria. Estava deflagrada a guerra pela nacionalização da música erudita brasileira. O concerto atingia diretamente aqueles que afirmavam que a língua portuguesa era inadequada para o bel canto. A polêmica tomou conta da imprensa e Nepomuceno travou uma verdadeira batalha contra o crítico Oscar Guanabarino, defensor ardoroso do canto em italiano, afirmando: "Não tem pátria um povo que não canta em sua língua". A luta pela nacionalização da música erudita foi ampliada com o início de suas atividades na Associação de Concertos Populares, que dirigiu por dez anos (1896-1906), promovendo o reconhecimento de compositores brasileiros. A pedido de Visconde de Taunay, restaurou diversas obras do compositor Padre José Maurício Nunes Garcia e apoiou compositores populares como Catulo da Paixão Cearense. A sua coletânea de doze canções em português foi lançada em 1904 e editada pela Vieira Machado & Moreira de Sá. O Garatuja, comédia lírica em três atos baseada na obra homônima de José de Alencar, é considerada a primeira ópera verdadeiramente brasileira no tocante à música, ambientação e utilização da língua portuguesa. Os ritmos populares também estão presentes nesta obra, como a habanera, o tango, a marcação sincopada do maxixe, o lundu e ritmos característicos dos compositores populares do século XIX, como Xisto Bahia, além das polcas de Callado e Chiquinha Gonzaga. Em 1907 iniciou a reforma do Hino Nacional Brasileiro, tanto na forma de execução quanto na letra de Osório Duque Estrada. No ano seguinte, a realização do concerto de violão do compositor popular Catulo da Paixão Cearense, no Instituto Nacional de Música , promovido por Nepomuceno, causou grande revolta nos críticos mais ortodoxos, que consideraram o acontecimento "um acinte àquele templo da arte". Ainda como incentivador dos talentos nacionais, atuou junto a Sampaio Araújo para editar as obras de um controvertido compositor que surgia na época: Heitor Villa-Lobos. Nepomuceno chegou a exigir que as edições de suas obras, distribuídas pela Casa Arthur Napoleão, contivessem, na contra-capa, alguma partitura do jovem Villa-Lobos.

O Instituto Nacional de Música:
Alberto Nepomuceno iniciou suas atividades no Instituto Nacional de Música como professor de órgão em 1894. Após a morte de Leopoldo Miguez, em 1902, foi nomeado diretor. Devido a inúmeras pressões e divergências de ordem política e administrativa, pediu exoneração no ano seguinte. No entanto, como importante referência da música erudita local, foi designado pelo próprio Instituto para recepcionar Saint-Saëns em sua vinda ao país. Em 1906 reassumiu o cargo de diretor após o pedido de demissão de Henrique Oswald. Em sua segunda gestão, elaborou uma série de projetos visando à institucionalização da música erudita brasileira. Um dos primeiros projetos iniciados por Nepomuceno foi a reforma do Hino Nacional Brasileiro e a regulamentação de sua execução pública. Mandou colocar no Instituto uma lápide em homenagem a Francisco Manuel da Silva, com a seguinte inscrição: "Ao fundador do Conservatório e autor do Hino de sua pátria". Foi nomeado também diretor musical e regente principal dos Concertos Sinfônicos da Exposição Nacional da Praia Vermelha, em comemoração ao Centenário da Abertura dos Portos. Nestes concertos, apresentou pela primeira vez ao público brasileiro os autores europeus contemporâneos Debussy, Roussel, Glazunow e Rimsky-Korsakov, além dos brasileiros Carlos Gomes, Barroso Neto, Leopoldo Miguez e Henrique Oswald. Em 1909, enviou um projeto de lei ao Congresso Nacional com o intuito de criar uma Orquestra Sinfônica subvencionada pelo governo. Como diretor do Instituto, recepcionou, junto com Rui Barbosa e Roberto Gomes, o pianista Paderewsky em sua visita ao Brasil. Em 1913 regeu, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, o grande Festival Wagner, tendo como solista o tenor Karl Jorn, de Bayreuth. Responsável pela tradução do Tratado de Harmonia de Schöenberg, Nepomuceno tentou, em 1916, implantá-lo no Instituto, mas encontrou forte oposição do corpo docente. Sentindo crescer as pressões contrárias da academia a seus projetos, pediu demissão no mesmo ano. Separado de Walborg e com sérias dificuldades financeiras, foi morar com Frederico Nascimento em Santa Teresa. Seu último concerto no Teatro Municipal aconteceu em 1917. Muito doente e enfraquecido, faleceu em 1920, aos 56 anos de idade. Segundo depoimento de seu grande amigo Otávio Bevilacqua, o compositor começou a cantar ao perceber a proximidade da morte: "... cantou noite adentro até o último suspiro em pleno dia" (Trevisan, João Silvério. Ana em Veneza. Rio de Janeiro: Record, 1998).

Obras:
Música dramática:
óperas: Porangaba (1887-1889), Electra (versão 1894), ártemis (1898}, Abul (1899-1905) e O Garatuja (inacabada, 1904-1920).
Opereta: A cigarra, 1911.
Episódio lírico: A Pastoral, 1902.
Música orquestral:
Marcha Fúnebre, Prière, Suíte da ópera Porangaba e Rhapsodie brésilienne todas de 1887; Scherzo vivace, Suíte Antiga, Sinfonia em sol menor e Spimlied (1893); Largo e ofertório, p/órgão e orquestra, (1896); Série brasileira (1. Alvorada na serra, 1892; 2. Intermédio, 1891; 3. A sesta na rede, 1896; 4. Batuque, 1888); Andante expressivo, e Serenata (1902); Seis valsas humorísticas, para piano e orquestra, (1903); O Garatuja, (1904); Suíte da ópera Abdul (1906); Romance e tarantela, para violoncelo e orquestra (1908), e Iriel (Cena e Dança), de 1916.
Música de câmara:
Trio: Trio, para piano, violino e violoncelo, 1916.
Quartetos de cordas: Quarteto (1889); Quarteto nº 1 (1890); Quarteto nº 2 (1890), e Quarteto nº 3 (1891).
Música instrumental:
Para piano: A brasileira, s.d.; Melodia, s.d.; Seis valsas humorísticas, s.d.; Dança de negros, 1887; Scherzo fantástico, 1887; Prece, 1887; Mazurca nº 1, 1887; Berceuse, 1890; Ninna nanna, 1890; Mazurca em ré menor, 1890; Folhas d'álbum 1-6, 1891; Une fleur (romance), 1891; Sonata, 1893; Suíte antiga (quatro movimentos), 1893; Valse impromptu, 1893; Diálogo, 1894; Anelo, 1894; Galhofeira, 1894; Valsa, 1894; Líricas nº 1 e 2, 1895; Tema e variações em lá maior, 1902; Variações sobre um tema original, 1902; Quatro peças infantis, 1903; Devaneio, 1904; Improviso, 1904; Barcarola, 1906; Dança, 1906; Brincando, 1906; Melodia, 1906; Noturno, 1907; Série Brasileira, 1908; Sinfonia em sol menor, 1908; Noturno nº 1, 1910; Valsa da cigarra, 1911; Noturno nº 2, 1912; Cloche de Noël, 1916.
Para órgão: Orgelstück (quatro peças), 1893; Prelúdio e fuga, 1894; Comunhão, 1895; Sonata, 1895; Ofertório, 1902; Prelúdio e fuga, 1912.
Duos: Mazurca, para violoncelo e piano, 1887; Prece, para violoncelo e piano, 1887; Romance e tarantela, para violoncelo e piano, 1908; Devaneio, para violino e piano, 1919.
Música vocal:
Canto e piano: Conselho (Antigas modinhas brasileiras), s.d.; Morta (Trovas do norte), s.d.; A grinalda, s.d.; Amo-te muito, s.d.; Cantiga triste, s.d.; Cantigas, s.d.; Canto nupcial, s.d.; Perchè, 1888; Rispondi, 1888; Serenata di un moro, 1889; Tanto gentile tanto onesta pare, 1889; Blomma, 1893; Dromd Lycka, 1893; Der wunde Ritter, 1893; Ora, dize-me a verdade, 1894; Désirs divers, 1894; Einklang, 1894; Sehnsucht Vergessen, 1894; Gedichte, 1894; Herbst, 1894; Oraison, 1894; Wiegen Sie sauft, 1894; Moreninha, 1894; Moreninha (Medroso de amor), 1894; Madrigal, 1894; Mater dolorosa, 1894; Desterro, 1894; Au jardin des reves, 1895; Les yeux élus, 1895; La chanson de Gélisette, 1895; La chanson du silence (Il flotte dans l'air), 1895; Le miroir d'or, 1895; Cativeiro, 1896; Cantos da sulamita, 1897; Canção do amor, 1902; Sonhei, 1902; Oração ao diabo, 1902; Coração triste, 1903; O sono, 1904; Trovas alegres, 1905; Trovas tristes, 1905; Hidrófana, 1906; Saudade, 1906; Aime-moi, 1911; Razão e amor, 1911; Ocaso, 1912; Candura, 1914; Numa concha, 1914; Olha-me, 1914; Canção da ausência, 1915; Luz e névoa, 1915; Canção do Rio, 1917; Jangada, 1920.
Canto e orquestra:
Amanhece, s.d.; Xácara, s.d.; Trovas nº 1, s.d.; Trovas nº 2, s.d.; Dolor supremus, s.d.; Oração ao diabo, s.d.; Sempre, s.d.; Anoitece, s.d.; Cantigas (A guitarra), s.d.; Dor sem consolo, s.d.; A despedida, s.d.; Medroso de amor (Moreninha), 1894; Tu és o sol, 1894; Epitalâmio (Enfim), 1897; Canção, 1906; Cantilena, 1902; Coração indeciso, 1903; Filomela, 1903; Soneto, 1904; Turquesa, 1906; Nossa velhice, 1913; Le miracle de la semence, 1917.
Coro:
Baile na flor, para coro feminino, s.d.; Tambores e cornetas, s.d.; Hino à proclamação da República, 1890; Hino ao trabalho, 1896; As Uiaras, para coro feminino, 1896; Canção do Norte (Hino ao Ceará), para coro misto, 1903; Hino às árvores, 1909; Hino à Escola Normal, 1914; Oração à pátria, 1914; Hino à Alsácia-Lorena, 1915; Ode a Osvaldo Cruz, 1917; Canção do Acre, 1918; Hino à paz, 1919; Saudação à Bandeira, 1919.
Música sacra:
Ave Maria nº 1, p/coro feminino, 1887; Ave Maria nº 2, para coro feminino a quatro vozes, s.d.; Ave Maria n° 3, para canto e órgão, s.d.; Ave Maria nº 4, para canto e órgão, s.d.; Canto fúnebre, para coro a duas vozes, 1896; Ingemisco, para canto e piano, s.d.; Invocação à Cruz, para coro a duas vozes, s.d.; Panis angelicus, para duas vozes e órgão, 1909; O Salutaris Hostia, para coro a quatro vozes e órgão, 1911; O Salutaris Hostia nº 2, para canto e piano, 1897; Tantum ergo, para coro e órgão, 1911; Ecce panis angelorum, para duas vozes e órgão, 1911; Missa, para coro a duas vozes e órgão, 1915.

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Obra Para Piano - Alberto Nepomuceno (Pianista / Pianist: Miguel Proença)
PROJETO ALBERTO NEPOMUCENO
(Governo do Estado do Ceará)
Governador Ciro Gomes

Tenha Paciência! São 32 áudios a carregar.

Lyric Pieces op 13 (1894) - Anhelo - Longing

Lyric Pieces - Valsa - Waltz

Lyric Pieces - Diálogo - Dialogue

Lyric Pieces - Galhofeira - Jest

Prece - Prayer (1887)

Valse Impromptu (1893)

Devaneio op. 27 no. 1 (1904)

Improviso op 27. no. 2 (1904)

Suite Antiga - Ancient Suite - Prelude

Suite Antiga - Ancient Suite - Menuet

Suite Antiga - Ancient Suite - Air

Suite Antiga - Ancient Suite - Rigaudon

Nocturne for the left hand in C Major (1910)

Theme et Variations en la mineur op. 28 (1905)

Nocturne op. 33 (1907)

Mazurka op. 8

Ninna-Nanna op. 8

Batuque Dança de Negros (1887)

Allegro con fuoco

Andante espressivo

Allegro con espirito / 3 FOLHAS D´ALBUM (1891)

Con molto sentimento

Con moto

Andante nuosso

Brasileira (1919)

Noturno para a mão esquerda em sol maior

Melodia em lá maior

Mazurka

Variations (aur un theme original) em fá sustenido maior La Cicala (opereta em 3 atos)

Valsa

Cake Walk

Entreacto - Valsa

Marcha / March